sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Transformação e estática não combinam!

Estática é a área da Física Clássica que trata de corpos que não se movimentam em relação a um referencial. Falamos em equilíbrio estático. E quando um corpo está em equilíbrio estático? Segundo a definição clássica: - quando a somatória das forças que atuam sobre ele é zero e quando a somatória dos momentos (que são as tendências de um corpo girar) é zero. Isso só acontece com corpos extensos e considerados sólidos. Mas mesmo nesses casos, se considerarmos a composição quântica desse corpo não existe estática. Tudo está em movimento constante. As particulas atômicas e subatômicas que compõem o corpo estão interagindo entre si, sofrendo constantes transformações de modo a constituir a matéria que nos traz a nossa realidade.
O que será que isso nos ensina?
Que não devemos ser estáticos na nossa vida. Temos que nos mexer, interagir com as pessoas e com as situações do dia a dia a fim de nos transformarmos. Aquela pessoa que busca uma casinha branca com varanda e quintal num lugar calmo onde possa viver tranquilamente com sua família sem problemas, curtindo a vida enquanto o mundo ao seu redor se despedaça, está na realidade desperdiçando a oportunidade de evoluir e provavelmente está deixando de cumprir sua verdadeira missão nesta vida, se estiver apenas se esquivando de enfrentar as coisas que precisam ser transformadas na sua existência. Só existe evolução quando há transformação. Essa transformação refere-se à substituição de um comportamento reativo (aquele que faz com que tenhamos reações, sejam boas ou ruins, às situações que vem de fora) por um comportamento proativo (que não reage às situações externas, suprime o ego e compartilha com alegria). A essência da matéria que nos compõe conforme mostra a física quântica, nos ensina que para efetivamente existirmos temos que nos mover, interagir com os semelhantes e nos opor aos opostos.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Amor incondicional

É fácil amar quando as coisas vão bem. Mas como amar o filho que insiste em seguir um caminho que já sabemos onde vai dar, de muito sofrimento? Falar e falar e falar não adianta se a pessoa não quer ouvir. Isso só fará com que o canal de comunicação entre os pais e o filho fique prejudicado. Como então amar e continuar amando? Amar com a alma, acreditar na educação que demos, curar e tratar das feridas que surjam, estar sempre lá disponível para o que quer que o filho precise e também para comemorar qualquer vitória ainda que pequena.
É desse modo que Deus nos tratou quando logo após a criação resolvemos seguir nosso próprio caminho. Ele manteve sua luz, seu amor sempre disponível e num modo a podermos alcançá-la. Basta para isso fazermos a nossa parte do processo o que significa resistirmos aos desejos de receber somente para nós mesmos o que inclui expulsarmos nosso ego e compartilhar com os outros o que temos.
Quando nossos filhos são bebes usamos o termo "criar filhos", porque temos uma tarefa de moldá-los, de ensiná-los o caminho em que devem andar. Mas, depois que estão "criados" é a vez deles realizarem o próprio trabalho e de conquistarem por eles mesmos um lugar neste mundo e também no mundo da Luz.  Vamos continuar a amá-los, mas agora de longe, torcendo para que façam as escolhas corretas, mas se fizerem as erradas vamos estar lá demonstrando nosso amor pelo exemplo.
Mas o que tudo isso tem a ver com a Física?
Nosso corpo é feito de partículas atômicas e subatômicas. É evidente que nossa personalidade, nossa consciência, nossa alma está de algum modo relacionada com essas partículas ou não seríamos nós neste mundo. A ciência ainda não descobriu o modo como nossa alma se liga à matéria, mas não podemos de forma alguma nos cegar ao fato de que somos mais do que apenas uma matéria pulsante. Somos matéria pensante. O pensamento, a consciência permeia nossos átomos e a eles se ligam. Podemos controlar a matéria, criar a realidade que queremos. Isso tudo é difícil de comprovar com as ferramentas atuais usadas pela ciência. Mas cada vez mais os cientistas estão se aproximando do mundo espiritual à medida em que desvendam os segredos da composição da matéria. Estão prestes a descobrir uma partícula sub atômica que batizaram de "particula de Deus". Não precisamos esperar que um cientista venha nos dizer o que já está escrito há mais de dois mil anos no livro básico da Kabbalah, o Zohar.
Mais sobre a Kabbalah pode ser encontrado neste site:
http://www.kabbalahcentre.com.br

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Eu testei. Faça o teste você também!


Testar, fazer experiências tem tudo a ver com a Física. Sabemos que essa é uma das ferramentais mais importantes para a comprovação de conceitos e teorias elaboradas pelos Físicos teóricos. Após elaborarem a teoria, é comum buscarem fenômenos que possam comprová-la. Assim também deve ser nas outras áreas da nossa vida. Em 2001 comecei a estudar a Kabbalah (ou Cabala) por ler o livro O Poder da Cabala. Comprei o livro mais por curiosidade e também porque queria encontrar um rumo melhor sobre a origem do Universo e o objetivo da vida na Terra e não tinha conseguido encontrar isso nas várias religiões que conheci. 

Logo no início da leitura algo me chamou muito a atenção. O livro dizia: "...a intenção deste livro não é de pregar, mas de humildemente ensinar! Por este motivo, não aceite estas lições cegamente. Tem que haver resultados tangíveis em sua experiência direta. Quando isso acontecer, você sentirá a verdade da Cabala em seu corpo e em sua alma, e virá a conhecer a sabedoria dos mestres em seu coração." Que coisa maravilhosa pensei. Não é como aquela fé cega que espera por uma recompensa futura se fizer tudo certo. E sabemos o quanto é difícil fazer tudo certo! Aqui não é assim. Faça o teste em sua vida agora e comprove!
A leitura toda me ensinou muitas coisas, entre elas a importância de resistir aos impulsos de "receber só para si mesmo" que é o gatilho que dispara a escuridão nas nossas vidas. E a importância de compartilhar e amar as pessoas.
Vou contar aqui a primeira experiência que tive logo ao começar a aplicar os ensinamentos. Devia ser maio ou julho de 2001. Meu irmão ia viajar para fora do país e meu pai ia levá-lo ao aeroporto em São Paulo. O vôo partia às 10 horas e assim meu pai deveria regressar de madrugada. Nessa ocasião fazia três anos que minha mãe havia falecido e meu pai morava com meu irmão e minha irmã caçula que nessa época tinha 19 anos e eu tinha 41. Alguns dias antes, minha irmã se indispôs comigo pois eu, na qualidade de irmã mais velha, lhe chamei a atenção por algumas atitudes que ela vinha tomando em relação ao meu pai. Ela não gostou e discutiu muito comigo me insultou e disse que eu não devia mais ir lá e nem falar com ela.
Naquele dia meu pai me pediu que eu ficasse na casa dele para fazer companhia a ela, pois  ele ficou preocupado de deixá-la sozinha. Aceitei e então um pouco antes do meu pai sair eu cheguei com meu filho de 7 anos  e coloquei o meu carro dentro da garagem. Percebi que havia um rapaz um pouco mais adiante da casa mas não me importei. Achei que fosse algum morador dali. Logo que entrei meu pai e meu irmão saíram e eu fiquei um pouco na frente da casa observando a rua. Vi quando a vizinha da minha mãe voltou da igreja e ficou conversando com outra pessoa na frente da sua casa.
Entrei e ouvi minha irmã tossindo muito. Fui até o quarto e perguntei o que estava acontecendo e ela me disse que não era nada e que queria apenas ficar sozinha e dormir.
Sai do quarto e fiquei na cozinha e a ouvia continuar tossindo e tossindo. Comecei a lembrar de como minha mãe nos tratava quando estávamos doentes. Ela sempre fazia uma gemada ou um chá de ervas, que eram ótimos. Nos sentíamos acolhidos e amados. Senti pena da minha irmã não ter mais a nossa mãe com ela e pensei: - poxa, eu podia lhe fazer o xarope que minha mãe fazia. Lembrei dos ensinamentos da Cabala que havia lido a respeito de compartilhar e amar e assim decidi deixar as diferenças de lado e preparar-lhe o xarope. Minha mãe costumava usar uma erva chamada "puejo" (não sei se esse é o nome científico, mas foi isso que sempre ouvi). A vizinha costumava ter sempre essa erva, então resolvi ir até a sacada da casa para ver se a vizinha ainda estava lá conversando. Era uma noite fria e estava muito escuro, pois as luzes da rua haviam sido desativadas em função do apagão que assolava o país na ocasião. Quando me debrucei no muro para olhar, dei de cara com seis rapazes, dois deles já estavam com capuz e prontos para invadir a casa, certamente para roubar e talvez nos aterrorizar. Quando me viram se esconderam e foram desarticulados. Entrei imediatamente, chamei minha irmã e juntas começamos a tomar as providências necessárias. Telefonamos para a polícia pedindo uma ronda para a rua e ficamos acordadas e trancamos todas as portas e janelas e deixamos as luzes de fora acesas. 
Desde essa ocasião não me lembro de ter brigado outra vez com essa minha irmã. Somos como mãe e filha. Eu a amo muito e sei que ela também me ama. Isso foi para mim uma prova de que ao colocarmos em prática o que aprendemos no sentido de transformarmos o nosso modo de agir para cumprir o objetivo da nossa vida, os resultados sempre aparecem.
Nesses longos anos tive várias outras experiências e provas de que a aplicação desses ensinamentos funcionam, mas não vou comentá-las aqui agora. Houve também a contrapartida, coisas ruins que me aconteceram por eu não ter agido da forma como deveria.
Enfim, meu incentivo a todos que duvidam de que é possível atingirmos a plenitude ainda nesta vida é: teste, realmente funciona! Não aceite o que está escrito cegamente. Experimente!

A figura que coloquei acima é a capa do livro na edição de 2001. A edição mais atual desse livro está muito compacta e interessante e disponível no link: http://www.kabbalahcentre.com.br/kabbalah-cabala/jovem-consciente.html

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Quando os semelhantes se atraem e os opostos se repelem?

Na Física clássica e também no nosso cotidiano é comum pensarmos na ideia de opostos se atraindo e semelhantes se repelindo. Isso se dá especialmente devido aos fenômenos observados na atração e repulsão de imãs e de corpos eletricamente carregados.
Entretanto, quando penetramos na essência da matéria, na sua composição básica, o que vemos é uma lei inversa a essa: os semelhantes se atraem e os opostos se repelem. No núcleo do átomo vemos os prótons que possuem cargas positivas ficarem unidos e os elétrons que possuem carga inversa ao próton ficarem afastados na região chamada de eletrosfera. Como é possível isso? A ciência atribui essa capacidade de semelhantes ficarem unidos no núcleo a outras partículas denominadas "partículas mediadoras" ou "bósons mediadores". Podemos imaginar dois prótons trocando essas partículas como nessa ilustração. Eles compartilham a bola. Uma passa para o outro mas os dois mantém essa troca e isso faz com que eles permaneçam unidos. Dentro dos prótons existem os quarks que também trocam um bóson mediador chamado de gluon e assim permanecem unidos ou "colados" conforme o significado da palavra gluon em inglês.
Os bósons são partículas com spin inteiro e que determinam o quinto estado da matéria também conhecido como condensado de Bose-Einstein (nome dado em homenagens aos cientistas que o previram no início do século passado). O livro "Do que tudo é feito" de Gil da Costa Marques - edUSP, define "esse novo estado é o mais ordenado possível, tem entropia zero e consequentemente a matéria nesse estado exibe propriedades distintas da matéria dos demais estados. Entre eles, a propriedade da superfluidez. O flúido associado a esse condensado se desloca sem viscosidade." É interessante que nesse estado as partículas ferem o que é chamado de "Princípio de Exclusão de Pauli" no qual cada partícula pode ocupar apenas um lugar no espaço. No condensado de Bose-Einstein as partículas se unem e passam a ter o que é chamado de mesmo estado quântico.
Que legal professora, mas o que isso tudo tem a ver comigo? No que isso me ajuda no meu dia a dia?
Que bom que você perguntou isso. Isso tem a ver com a possibilidade de exercermos o controle da mente sobre a matéria. A ciência se limita a explicar o mecanismo por trás das partículas e subpartículas atômicas, deixando a consciência de fora. Entretanto, a consciência está presente no nossa vida, no nosso mundo em todos os níveis, mesmo no subatômico. Conforme eu já comentei em posts anteriores, a Kabbalah conecta a física à Deus. Um livro muito interessante que explica esse controle da mente sobre a matéria de nome "Nano - Tecnologia da Mente sobre a Materia" - Do Kabalista Rav Berg, expressa muito bem isso: "Tudo, da arte à literatura, da ciência à tecnologia, todas as manifestações físicas emergentes de todos os campos da atividade humana começam primeiro com uma ideia. Uma ideia ou pensamento são definidos como partes do domínio da consciência. O mesmo princípio também é válido para átomos, prótons e elétrons. Eles são apenas manifestações da consciência. A consciência é o único fio que tece toda a criação."
E onde está Deus em tudo isso?
O livro menciona que "de acordo com a Kabbalah se continuarmos a dividir as partículas subatômicas até chegarmos finalmente à Fonte Suprema, alcançaremos um mundo infinito e brilhante de energia pura e luminosa, uma dimensão sem fim de consciência impressionante, divina, radiante, infinitamente mais autêntica que a nossa realidade física.
Olhar para dentro a fim de encontrar a felicidade não é apenas uma abstrata pérola da sabedoria. É tecnologia pura e simples. O Deus que cada um procura, a suprema verdade que todos nós procuramos reside literalmente no espaço interno da realidade..... A ciência encontrou o elétron, mas não encontrou sua essência - a consciência - muito embora ela esteja encarando a ciência bem de frente."
Agora uma pergunta chave: Como nós podemos penetrar nesse "espaço interno da realidade" e encontrar Deus?
Só existe uma maneira como menciona o livro: " emular a consciência de Deus e as ações de Deus, o que significa compartilhar e amar incondicionalmente." Isso é o que as partículas no núcleo do átomo estão nos dizendo. Semelhante atrai semelhante. Se nos tornamos semelhantes a Deus vamos atrair suas qualidades cada vez mais. Nesse nível de consciência podemos conciliar o mundo físico fazendo os opostos se repelirem e então vamos expulsar o caos, o sofrimento, a escuridão, as doenças e todas as coisas ruins, atraindo as coisas boas, os opostos dessas coisas para as nossas vidas.
O livro ainda enfatiza que o único meio de fazermos esse contato com o Deus interior é por remover o abismo existente entre Deus e o mundo físico o que significa renunciar aos interesses próprios e abraçar a ausência do egoismo. É importante reconhecer que temos um adversário que tenta nos impedir de agir assim, que é uma energia negativa que infla nossos egos ou nos coloca a ideia que não somos capazes de realizar tudo isso. Tenhamos em mente que cada ato de compartilhar nos aproxima de Deus. Resistir ao comportamento motivado pelo interesse próprio reconhecendo-o como uma das artimanhas de nosso adversário, nos transformará de reativos em proativos compartilhando em vez de querer receber tudo para si mesmo. Esse é o caminho para Deus. E isso está impresso na consciência até mesmo no nível subatômico.
Link para o livro mencionado "Nano - Tecnologia da Mente sobre a Matéria"
http://loja.kabbalahcentre.com.br/index.php/nano-tecnologia-da-mente-sobre-a-materia.html