sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Fisica Kids

Uma brincadeira dos meus sobrinhos Nicolas e Nicole durante as férias: Brincando de Aprender Física.

A Nicole pediu-me para mostrar a ela alguma coisa interessante de Física. Sempre que eu preparo alguma aula para os meus alunos eu costumo mostrar a eles e eles gostam. Eu não tinha nenhum material na mão, apenas um exemplo que usei para ilustrar o conceito de pressão para os meus alunos. Então, eu expliquei para eles.

Então, a Nicole teve a ideia de fazer um vídeo e postar. Começamos a filmagem. Ela me apresentou e eu comecei a explicar. Ela disse:"nossa tia está muito chato! Ninguém vai querer ver esse vídeo! Você fala muito! Me dá aqui. Você devia resumir e falar assim.." E passou a explicar o que ela havia entendido de um jeitinho tão cativante que eu disse: "então. você mesma explica, ok?"

E aí saiu esse vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=7lLHh_sS6G8

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Por que Física?

Algumas pessoas que tem lido minhas postagens aqui me sugeriram que eu mudasse o nome do blog. Um aluno até me perguntou porque eu não dava aula de Filosofia, pois as coisas que gosto de escrever seguem mais para o lado do pensamento e das maneiras que podemos relacionar o mundo físico com o espiritual. 

Eu gostaria de escrever sobre o Boson de Higgs e como essa descoberta é importante para a Física nos nossos dias. Mas, existem milhares de sites, filmes e documentários que explicam essa questão usando as publicações e entrevistas dos especialistas da área e portanto, se eu focasse nisso creio que não iria acrescentar nada ao que já existe publicado. Certamente, a minha visão seria tentar conectar e compatibilizar essas descobertas com o lado metafísico da questão, a espiritualidade.

O blog trata da Física sem Trauma e para mim isso se tornou uma realidade a partir do momento que consegui ligar o Mundo Físico ao Espiritual por meio da Kabbalah. Ate então a Física era um problema para mim, pois Deus sempre esteve no núcleo das minhas crenças e expectativas de vida e simplesmente eu não tinha como descartá-lo e continuar vivendo com tranquilidade. Conforme já comentei em outras postagens, foi quando comecei a estudar a Kabbalah que consegui entender melhor toda a correlação existente entre o Mundo Superior, espiritual e o nosso mundo, o Físico.

Então, pretendo continuar postando aqui experiências, impressões e conclusões que obtive na vida com a intenção de talvez ajudar  alguém que se depare com essas mesmas questões que me atormentaram por diversos anos.

Ainda hoje conversando com meu filho acabei emitindo um pensamento em voz alta que nos levou a uma interessante conversa. Eu disse, pensando na minha vida: "Puxa, se eu tivesse obtido esse conhecimento antes eu teria evitado muitos problemas na minha vida." Então meu filho me perguntou: "por acaso agora você se acha santa?" Eu disse: " claro que não, longe disso. Como todo o mundo eu estou aprendendo e tenho muito ainda a melhorar."  Então, me veio à mente minhas passagens por diversas religiões e eu disse à ele: "Se eu também tivesse seguido o básico que as religiões me ensinavam, eu também teria evitado muitos dos problemas."

Aí me veio a reflexão clássica: Por que então o que não funcionou naquela época, está funcionando agora? A resposta é muito simples.

A primeira coisa que me veio à mente para explicar essa questão é a seguinte:  as religiões criam separação entre as pessoas. O principal mandamento da Bíblia é "Ame o seu próximo como a si mesmo". Mas, como podemos dizer que estamos cumprindo esse mandamento quando julgamos os outros que não possuem as mesmas crenças que nós e os condenamos à morte ou mesmo ao inferno? Não pode existir amor onde existe separação e, na minha opinião, essa é a principal causa de as religiões não serem bem sucedidas em conduzir as pessoas à uma vida mais plena e também esse é o motivo de presenciarmos tantas barbaridades e atrocidades feitas por pessoas que se dizem religiosas. Nosso subconsciente sabe que qualquer esforço nosso é invalidado quando não praticamos o amar e o compartilhar indiscriminadamente.


Outro erro dos ensinamentos religiosos que aprendi  no passado é que a causa dos nossos problemas é sempre algo externo. Primeiro começava com Adão e Eva. Era deles a culpa de estarmos neste mundo com sofrimento, doenças e morte. Depois, as coisas que nos aconteciam estavam fora de nosso controle. Deus permitia que sofrêssemos, ou nos punia por algo errado que fazíamos. Quando estávamos felizes, agradecíamos a Deus por isso. Mas, logo no momento seguinte éramos vitimados por algum infortúnio e o mesmo Deus era o responsável ou então éramos vítimas da fatalidade a qual não podíamos controlar. O que nos era incutido é que a felicidade estaria ao nosso alcance depois da nossa morte e se fôssemos  considerados merecedores. Não preciso nem me estender muito nos comentários de como essa palavra merecedores me atormentava. Eu não me achava digna de obter o céu, pois eu era uma pecadora, desobedecia meus pais, brigava com meus irmãos, depois brigava com meu marido. Jamais eu seria admitida no céu. Então, a ideia de queimar no inferno de fogo me perseguia. Cheguei até a sonhar com o inferno parecido com o de Dante, onde as pessoas eram jogadas num chão quente, semelhante a uma chapa e assim que elas sentavam começavam a ficar vermelhas e a sofrer pelas queimaduras. Sem falar nos sonhos recorrentes que eu tinha onde eu sempre me via virando numa espécie de roda, sentia ânsias e um cheiro estranho e havia um homem que me atormentava e aquela sensação horrível ia aumentando, aumentado e eu acordava, somente para dormir e sonhar de novo com isso. Eram noites e noites com essas sensações. Quando eu fazia alguma coisa errada quando criança, por exemplo, responder mal minha mãe, eu desejava que estivesse num sonho e que ao acordar minha vida estivesse diferente e eu também estivesse diferente.

Outras religiões pelas quais passei diziam que bastava apenas ter fé em Cristo para obter a salvação e que mesmo que pecássemos, os nossos pecados já estavam todos perdoados. Isso novamente me levou a colocar a causa dos meus problemas e da minha felicidade fora de mim. Agora, eu não precisava mais me preocupar com nada. Tudo estava resolvido. Bastava ter fé. E eu tinha. Mas, os problemas aconteciam, minha vida estava muito longe de ser um paraíso e eu errava e me sentia culpada, pedia perdão. Mas, até quando Deus iria aguentar isso? No fim, o que acontece, é que acabamos entrando num espírito de conformismo e deixando a vida nos levar até que a morte finalmente nos leve. Mas, seria esse o propósito de Deus para nós aqui na Terra? Isso sempre me vinha à mente.

Resumindo, essas duas coisas eram, no meu caso, o que me impediam de ter paz, mesmo frequentando uma religião: o espírito de vítima e a falta de amor causando a separação na humanidade.

Então, meu filho disse: Mas, agora você estuda a Kabbalah. Ela também não faz o mesmo que as religiões fazem, ou seja se auto proclamam os detentores da verdade e todos os outros estão errados? Minha resposta sincera é não. Não faz. Primeiro, a Kabbalah não é religião muito embora faça o que a religião deveria fazer que é ligar o mundo físco ao espiritual. Qualquer pessoa de qualquer religião pode estudar e usar as ferramentas da Kabbalah e conseguir se conectar com a Luz do Criador. No meu caso, eu apenas lia os escritos e procurava praticá-los e observava as coisas acontecerem conforme o que estava escrito. Eu comprovava por mim mesma que a coisa toda funcionava.

O grande ensinamento que me motivou logo no início é que nós somos a causa de tudo que nos acontece, sejam coisas boas ou ruins. Deus está ali para cada um de nós, não importa a raça. cor, religião. Costumamos chamar esse contato com Deus de a Luz. A Luz está lá, sempre. Do mesmo modo que a eletricidade chega nas nossas casas e está lá para ser usada. Apenas precisamos de um aparato correto e plugar na tomada para que ela flua. A Kabbalah nos ensina como nos plugar na Luz do Criador. E isso é muito simples. Precisamos nos transformar. É a mesma coisa que a religião ensinava, mas agora a causa de tudo era eu. Eu podia ter o controle das coisas. Era me dito, experimente, teste o que aprende. Algo muito diferente de espere, viva uma vida de sofrimento e privações agora e no futuro você talvez saiba o que é felicidade.

Mas a Kabbalah não ensina também que temos que fazer sacrifícios para obter essa Luz? Sim, precisamos fazer restrições que podem parecer que estamos "perdendo" alguma coisa mas logo cedo aprendemos que esse pensamento vem do nosso inimigo, o ego, e é contra ele que temos que lutar. Não é algo externo, um diabo ou um espírito mal. É algo que está dentro de nós e assim podenos controlar. Só depende de nós. Mas, a Luz proveniente desses nossos esforços é sentida na nossa vida agora e quando isso acontece sentimos que estamos no caminho que nos levará à felicidade eterna.

Outra coisa que a Kabbalah ensina é que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos incondicionalmente, ou seja, não vamos exigir nada em troca e nem julgar ninguém. Convivemos e aceitamos a diversidade. O primeiro livro que li da Kabala dizia: "qualquer um pode se conectar à Luz", desde que faça o que precisa ser feito que é se transformar, resisistindo ao ego e compartilhando. 

A Kabbalah nos ajuda a entender o Universo e como funciona a energia que flui nele e como tudo isso é afetado pela nossa consciência. Isso é Física pura, é química, é biologia, enfim é Ciência.

Existe muito material na Internet que fala sobre Kabbalah. A maioria deles apresenta a Kabbalah como misticismo, esoterismo ou algo assim.  O livro que nos traz os ensinamentos Kabalísticos puros é o Zohar (escrito há mais de 2000 anos) e quem melhor representa esse ensinamento puro hoje aqui na Terra é o Kabbalah Centre, que é uma organização fundada no início do século passado com o objetivo de tornar os ensinamentos do Zohar disponível à toda a humanidade e não apenas a um pequeno grupo seleto de pessoas como até então. Sugiro que se alguém pretende conhecer melhor a Kabbalah procure ali.

sábado, 7 de abril de 2012

Deus e a religião

Tenho observado o aumento do número de jovens que se dizem ateus, ao passo que observo também a cada dia surgirem novas denominações religiosas, geralmente cindidas de outras com as quais houve discordância. Muitos apontam as igrejas como "bons negócios" do ponto de vista financeiro, pois não raro vemos escândalos envolvendo líderes religiosos em falcatruas e acumulação de riquezas e acabam se afastando de Deus.

Meu objetivo com este texto não é falar mal de religião e nem tampouco defendê-las. É um texto baseado na minha experiência pessoal após passar por várias religiões. O que aprendi é que Deus não tem nada a ver com religião. "Religião (do latim religare, significando religação com o divino) é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seu próprios valores morais". Algo que ficou muito claro para mim é que não importa a qual religião você esteja ligado, qual Deus você invoca, se fizer o básico ensinado ali, que geralmente se resume em amar próximo como a si mesmo, você estará com Deus e Deus estará em você.
Só que as religiões falham no quesito "amar a Deus sobre todas as coisas". Aqui cada uma impõe os seus dogmas que acabam por separar e dividir as pessoas, em vez de promover a união. Cada uma acredita que a salvação virá apenas àqueles que forem praticantes de seus preceitos e aí começa o julgamento que, na verdade, afasta as pessoas de Deus.

Isso tudo ficou tão claro para mim, que quanto mais eu leio e quanto mais estudo vejo como é importante mantermos o foco no simples, no essencial. Se alguém pratica uma religião, mas consegue manter-se livre de julgamento, ótimo, ele está no caminho. Se ele amar o próximo como a si mesmo, se  fizer uma auto transformação resistindo aos desejos egoístas sendo proativo em descobrir a cada dia os egos que precisa conter e eliminar, ele acabará encontrando o caminho que o leva ao Criador.

Até mesmo a ciência, na fala de alguns pesquisadores, tem reconhecido a necessidade de Deus. "Deus é necessário na ciência como princípio criativo, não só para resolver o paradoxo da mensuração quântica, mas como princípio explicativo da criatividade na evolução biológica, na cura mente-corpo, e assim por diante. Logo, a nova visão de Deus é a solução para ambos os dogmas, religioso e científico." (Goswani,2005). Esse físico que escreveu essas palavras é hindu e conta que resolveu ser cientista justamente para provar que Deus e a crença na reencarnação (que é muito forte para o hindus) eram uma falácia. Interessante que, como ele mesmo declarou, ao se aprofundar no estudo da composição da matéria, na física quântica ela acabou se convencendo exatamente do contrário. Existe Deus e existe a consciência, que ele associa com a criação do mundo manifestado por meio da mensuração quântica. Dentre as inúmeras possíbilidades quânticas, a nossa consciência cria a nossa realidade e portanto, se quisermos mudar nossa realidade temos que mudar nossa consciência. Ele diz que "em um ato criativo tornamo-nos o eu quântico, reconhecemos nosso potencial divino por meio da auto identidade quântica universal. As jornadas criativas e espirituais dos seres humanos podem ser vistas, nas palavras do filósofo Martin Buber, como encontros eu-tu, imortalizadas no mural de Michelangelo, no teto da Capela Sistina, onde Adão e Deus buscam um ao outro."

Conforme já comentei em texto anteriores, o que permitiu me reconciliar com Deus, foi meu estudo da Kabbalah. Todos os dogmas, dúvidas, confusões criadas em minhas passadas pelas religiões, foram dissolvidos em 14 princípios espirituais que explicam de modo muito simples a origem do universo e o nosso objetivo neste mundo e apresenta as ferramentas que podemos utilizar para sermos bem sucedidos em cumprir esse objetivo. E o melhor de tudo, é que você pode testar essa tecnologia e comprovar de imediato que de fato funciona. Se quiser saber mais sobre a Kabbalah e esses princípios recomendo o livro " O Poder da Kabbalah" que pode ser encontrado neste site: http://www.kabbalahcentre.com.br/






domingo, 25 de março de 2012

A consciência no mundo quântico

Lendo o livro Nano - Tecnologia da Mente sobre a Matéria do Cabalista Rav Berg, deparei-me com esse conceito de consciência inserida no mundo quântico. Achei bastante interessante e até mesmo arrojada a associação feita no livro a respeito dessa consciência. De modo muito simples, sem entrar nos emaranhados técnicos da questão, o livro menciona que os átomos ao compartilharem elétrons estão desenvolvendo a consciência correta que é depois estendida a todo o indivíduo, ou seja, a essência da Luz divina é compartilhar e isso já se apresenta até mesmo no nível atômico.

Isso faz realmente sentido. Mas o que achei bem interessante é que há algumas semanas atrás eu estava pesquisando na Internet informações sobre a Teoria do Big Bang para apresentar o assunto aos alunos e uma das figuras encontradas me chamou a atenção. É esta que posto aqui.

O que me chamou nessa foto é que ela descreve a formação do Universo com base na inflação a partir de um ponto denso do tamanho de um átomo.  Nos primeiros momentos de existência, o Universo era uma "sopa cósmica" de partículas elementares: elétrons e quarks e outras, possivelmente. Logo depois, os supostos quarks se juntaram e formaram prótons e nêutrons, mas ainda não havia átomos. A figura menciona que o Universo era uma neblina muito quente e os elétrons e prótons impediam a luz de brilhar. Na evolução seguinte, as partículas começaram a se juntar e formaram os primeiros átomos de hidrogênio e hélio e só então a luz começou a brilhar, menciona o desenho. Achei que isso faz sentido, pois somente quando as partículas começaram a se juntar e trocar subpartículas a luz começou a brilhar. Isso é algo para se pensar. A consciência parece de fato ir além das nossas ondas cerebrais e integrar-se em tudo o que existe até mesmo no seu nível mais fundamental.


sábado, 24 de março de 2012

Atividades de avaliação do primeiro bimestre

Queridos alunos,

Conforme prometi eu pretendia postar as atividades para aqueles que não estavam presentes quando as passei no site www.professordefisica.com que eu uso para tais finalidades, mas infelizmente estou com alguns probleminhas técnicos e por isso, a fim de cumprir o combinado vou postá-las aqui neste blog.

Inicialmente vou descrever as atividades para cada série e em seguida vou colocar o calendário para cada turma de acordo com a escola.

Avaliação dos Primeiros anos:


1) Participação em sala de aula (3 pontos): refere-se a assiduidade, comportamento e atitude na sala de aula, interesse e participação das atividades solicitadas tanto em classe como aquelas para serem feitas em casa.

2) Trabalho com tema (3 pontos): "TempoxMovimento" a ser desenvolvido em grupo de até 4 alunos com base nas páginas 64 e 65 do livro didático. A primeira parte do trabalho consiste na resposta a três questões e a segunda parte em resposta a quatro questões que serão baseadas em atividade experimental a ser realizada pelo grupo. Cada grupo deve criar dois medidores de tempo diferentes com os materiais sugeridos no livro, calibrá-los e medir um evento com tais relógios comparando os resultados. O trabalho pode ser apresentado na forma escrita sendo que o grupo deve descrever detalhadamente os relógios que construiram colocando esquemas ou desenhos dos mesmo. Pode ser também apresentado um vídeo com as respostas e a apresentação dos experimentos sendo que os próprios componentes do grupo devem explicar e responder as perguntas. Ou pode ser apresentado um power point com as respostas e fotos dos experimentos. Não é necessário trazer os relógios montados na sala de aula.

3) Avaliação individual (4 pontos): Teoria do Big Bang e História dos calendários - páginas 28 a 35 do livro didático. Notação científica e exercícios da página 60 do livro

Calendários de Atividades:

Escola Julio Bierrenbach

Avaliação dia 27/03: 1A e 1C e dia 28/03: 1B e 1D
Trabalho: dia 03/04: 1A e 1C e dia 04/04: 1B e 1D

Escola Gualberto Moreira:

Avaliação dia 27/03: 1E   dia 28/03: 1C  dia 29/03: 1B e 1D  dia 02/04: 1F
Trabalho: dia 29/03: 1A (tema cinemática);  dia 04/04: 1C;  dia 05/04: 1B; dia 09/04: 1D e 1E  dia10/04: 1F

Avaliação do Segundo ano E - Escola Gualberto Moreira:

1) Participação em sala de aula (3 pontos): refere-se a assiduidade, comportamento e atitude na sala de aula, interesse e participação das atividades solicitadas tanto em classe como aquelas para serem feitas em casa.

2) Trabalho de pesquisa individual e manuscrito sobre o tema (3 pontos): Dilatação Linear, Superficial, Volumétrica e de Líquidos conforme sugestão do caderno do aluno página 14 - Lição de casa

3) Avaliação individual (4 pontos): conceitos de calor e temperatura, escalas termométricas e conversão entre elas, baseado no caderno do aluno das páginas 1 a 23.

Calendários de Atividades:

Avaliação: dia 27/03
Trabalho: dia 03/04

Avaliação dos Terceiros anos Escola Gualberto Moreira:

1) Participação em sala de aula (3 pontos): refere-se a assiduidade, comportamento e atitude na sala de aula, interesse e participação das atividades solicitadas tanto em classe como aquelas para serem feitas em casa.

2) Trabalho em grupo de 4 alunos (3 pontos): Tema: circuitos série e paralelos. Manuscrito, sendo que figuras e fotos se existirem podem ser colados. Será dado um ponto extra para o grupo que apresentar uma montagem dos circuitos e explicar o funcionamento e diferenças entre eles. O trabalho pode ser baseado nas páginas 66 a 72 do livro didático.

3) Avaliação individual: (4 pontos): Carga elétrica, processos de eletrização, lei de Coulomb. Páginas 18 a 40 do livro didático mais as apresentações e experimentos realizados na sala de aula.

Calendários de Atividades:

Avaliação: dia 28/03: 3A, 3C e 3D;     dia 29/03: 3B;     dia 02/04: 3E
Trabalho: dia 03/04: 3B;   dia 04/04: 3A, 3C, 3D e 3E

sexta-feira, 2 de março de 2012

Do micro ao macrocosmos!

Acima uma galáxia similar à via láctea e
abaixo uma explosão de átomos
num acelerador de partículas
Esta semana esse foi o assunto tratado com os alunos das primeiras séries do Ensino médio nas escolas onde leciono. Resolvemos iniciá-los no estudo de Física tratando um pouco de história da cosmologia e astronomia, pois esse assunto é bem interessante para nos dar uma ideia de como o conhecimento das coisas foi evoluindo ao longo do tempo e também para dar-lhes subsídios para que possam conhecer-se melhor quanto à composição e posicionamento no Universo. O livro didático que adotamos foi produzido por uma equipe de pesquisas da USP focada em Inovações Curriculares e também inicia os estudos abordando tais assunto. Após falarmos das diversas teorias cosmológicas ao longo do tempo, resolvi aproveitar o momento e tratar logo de notação científica que é um assunto que aparece muito na física, mas que os alunos possuem certa dificuldade de assimilar pois são números muitas vezes inimagináveis. Resolvi usar este filme disponível na Internet que faz uma viagem por esses universos:
Algo que o vídeo comenta e que realmente é notório é a semelhança entre o mundo macroscópio e o mundo microscópico em especial em relação às distâncias entre os seus componentes. Esse espaço aparentemente vazio, mas que a ciência já reconheceu que certamente não o é, ainda é mistério para os cientistas.
Um fato interessante que ocorreu em uma das salas e que eu mesma não havia previsto, foi a pergunta de uma aluna logo após assistir o vídeo:
Então professora, nos viajamos todo o universo, onde está Deus?
Essa pergunta é mesmo intrigante e houve um astronauta que declarou não acreditar em Deus, pois havia viajado no universo e não encontrado nenhum Deus.
Essa é uma excelente pergunta que todos deveríamos fazer e seguir atrás da resposta até encontrá-la, pois ao  fazermos isso encontramos a nós mesmos. Como ela esperava uma resposta naquele momento, resolvi dizer a minha concepção sobre o assunto, a qual baseia-se no que aprendi estudando a Kabbalah e o Zohar. De acordo com tais estudos, o que combina com as teorias científicas, o universo é formado por 10 dimensões e Deus está em uma outra dimensão assim como outros mundos que possam existir, como por exemplo o que a Kabbalah chama de Mundo Infinito. Essa resposta geralmente satisfaz mas eu quis ir um pouco mais além perguntando como podemos viajar para essa dimensão, já que viajamos em outras dimensões do universo? É possível isso ou será que temos que morrer para penetrá-la? A resposta é que podemos acessar essa dimensão aqui e agora usando as ferramentas corretas que são providas pela Kabbalah. A principal delas trata de algo que todos podemos e devemos fazer que é nos transformarmos eliminando os aspectos reativos da nossa vida, resistindo aos desejos de recebermos tudo para nós mesmo e sermos proativos compartilhando tudo o que temos, amando incondicionalmente. Portanto, não precisamos viajar pelo espaço para alcançar Deus. Nós podemos trazer o paraíso até nós a qualquer momento.
Essa classe não questionou essa explicação. Mas, em outra classe surgiu um outra pergunta bem interessante:  Mas então você acredita que o céu é aqui? Eu disse sim. Você pode se conectar ao "céu" agora sem precisar morrer para isso, basta seguir aqueles passos  já comentados. Nesse ponto, o aluno afirmou: para irmos ao céu precisamos crer em Jesus Cristo. Aí eu disse, que bom. Você acredita nisso ótimo, mas não deixe de fazer aqueles passos necessários. Mas, pode-se perceber que essa ideia é muito discriminatória e limitante. Esse aluno condenou 2/3 do mundo ao inferno sem ao menos considerar que em todas as religiões há pessoas que estão atingindo o Mundo Infinito ao passo que estão se transformando e compartilhando e também se conectando à Luz.
Esse mesmo grupo me perguntou: e o inferno professora onde é? É aqui também. Nós, por meio das nossas decisões e ações, podemos acessar quaisquer dessas dimensões e recebermos a energia disponível ali. Se nos conectamos ao Mundo Infinito recebemos Luz, Paz, plenitude e felicidade duradouras. Mas, se ao contrário optarmos pelo proceder reativo, egoísta, violento,  maldoso, invejoso e tudo o que é negativo estaremos acessando o inferno e trazendo escuridão à nossa vida que se reflete nas angústias e sofrimentos que observamos diariamente nos noticiários.

O livro didático que mencionei é o Volume 1 da Coleção Física em Contextos do Prof. Dr. Mauricio Pietrocola.

Para ter mais informações sobre o Zohar e a Kabbalah acesse este site: http://kabbalah.com/ ou aqui no Brasil: http://kabbalahcentre.com.br/



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Transformação e estática não combinam!

Estática é a área da Física Clássica que trata de corpos que não se movimentam em relação a um referencial. Falamos em equilíbrio estático. E quando um corpo está em equilíbrio estático? Segundo a definição clássica: - quando a somatória das forças que atuam sobre ele é zero e quando a somatória dos momentos (que são as tendências de um corpo girar) é zero. Isso só acontece com corpos extensos e considerados sólidos. Mas mesmo nesses casos, se considerarmos a composição quântica desse corpo não existe estática. Tudo está em movimento constante. As particulas atômicas e subatômicas que compõem o corpo estão interagindo entre si, sofrendo constantes transformações de modo a constituir a matéria que nos traz a nossa realidade.
O que será que isso nos ensina?
Que não devemos ser estáticos na nossa vida. Temos que nos mexer, interagir com as pessoas e com as situações do dia a dia a fim de nos transformarmos. Aquela pessoa que busca uma casinha branca com varanda e quintal num lugar calmo onde possa viver tranquilamente com sua família sem problemas, curtindo a vida enquanto o mundo ao seu redor se despedaça, está na realidade desperdiçando a oportunidade de evoluir e provavelmente está deixando de cumprir sua verdadeira missão nesta vida, se estiver apenas se esquivando de enfrentar as coisas que precisam ser transformadas na sua existência. Só existe evolução quando há transformação. Essa transformação refere-se à substituição de um comportamento reativo (aquele que faz com que tenhamos reações, sejam boas ou ruins, às situações que vem de fora) por um comportamento proativo (que não reage às situações externas, suprime o ego e compartilha com alegria). A essência da matéria que nos compõe conforme mostra a física quântica, nos ensina que para efetivamente existirmos temos que nos mover, interagir com os semelhantes e nos opor aos opostos.